1) (IBFC/2016 - Câmara de Franca - SP - Técnico - Manutenção em Hardware) Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
Leia as alternativas abaixo, retiradas do texto “Dois velhinhos”, e assinale a alteração de pontuação que apresenta ERRO.
A) Com inveja, perguntava o que acontecia.
B) Cochilou um instante: era dia.
C) Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço, entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
D) — Um cachorro, ergue a perninha no poste.
2) (IDCAP/2018 - Prefeitura de Águia Branca - ES - Técnico de Enfermagem) Analise a frase abaixo. Podemos afirmar que nele há um erro gramatical de: “Duzentos gramas de queijo são pouco para o pão de queijo.”
A) Concordância Verbal
B) Concordância Nominal
C) Regência Nominal
D) Pontuação
E) Acentuação
Texto para as questões 3 e 4:
(IBFC/2024 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Assistente Social)
Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto
original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.
Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)
Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.
Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.
Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).
O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.
"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".
A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.
Benefícios variáveis
Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.
O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simples que gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.
Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.
Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.
Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.
A autora lembra que alguns indivíduos se sentem sozinhos mesmo quando cercados por outras pessoas, sobretudo se creem que estas últimas podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver relacionamentos de apoio (em geral) é o mais importante para nossa qualidade de vida e uma verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o meio para nos ajudar a reviver a amizade".
3) Assinale a alternativa que substitui os dois-pontos no parágrafo 4 (entre as palavras “proximidade” e “cinco”), sem perda de sentido.
A) não obstante.
B) mas.
C) a exemplo de.
D) todavia.
E) então.
4) O 5º. parágrafo é formado predominantemente com um dos elementos de ortografia e gramática, o qual exige o uso das aspas. A respeito do que foi afirmado, assinale a alternativa correta.
A) Citação indireta.
B) Parênteses.
C) Hífen.
D) Citação direta.
E) Travessão.
5) (IBFC - 2024 - Agente de Apoio Operacional (IMBEL)/Ajudante Geral)
Ginástica artística: história e curiosidade História
A ginástica artística está presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição da Era Moderna, em Atenas 1896. Os gregos da antiguidade acreditavam que a ginástica artística era a junção perfeita entre mente e corpo, assim a praticavam a fim de manter a boa forma física e da saúde. Ela também era ensinada como uma preparação para outros esportes, além de treinamento militar. O alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte, criou a primeira escola de ginástica artística em 1811.(III)
“O pai da ginástica”, como ficou conhecido, além de aperfeiçoar a modalidade, também criou alguns saltos e os aparelhos cavalo com alças, trave, barras paralelas e horizontais.
A ginástica estreou nos Jogos de Atenas 1896, reunindo atletas de apenas cinco países, que competiram em quatro aparelhos. Em Amsterdã 1928, as mulheres também passaram a competir, participando de uma única prova por equipes.
Nas competições, homens e mulheres competem no solo e no salto. As barras assimétricas e a trave são aparelhos exclusivamente femininos, e os homens competem também na barra fixa, nas barras paralelas, no cavalo com alças e nas argolas.
A romena Nadia Comaneci encantou o mundo nos Jogos Olímpicos de Montreal 1976. Ela foi a mais jovem ginasta a ganhar medalha e a primeira a obter nota 10 na ginástica artística feminina. Ao todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas.(I) Já a ginasta soviética Larysa Latynina entrou para a história como uma das atletas que mais conquistou medalhas em Jogos Olímpicos. Ao todo, em sua carreira, ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes.(II) A última delas foi conquistada nos Jogos de Roma 1960.
A primeira brasileira a ser campeã mundial foi Daiane dos Santos, em Anaheim 2003. Sabe-se que, em parceria com o treinador ucraniano Oleg Ostapenko, Daiane criou dois movimentos que foram eternizados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e hoje levam o seu nome: o duplo twist carpado (Dos Santos I) e o duplo twist esticado (Dos Santos II). Somando suas participações nos Jogos Pan-americanos Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio 2007, a ginasta possui cinco medalhas: duas de prata e três de bronze. A primeira medalha olímpica da história da ginástica artística do Brasil foi dourada.
Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Arthur Zanetti superou o chinês Chen Yibing e levou o ouro nas argolas.
A ginástica que hoje é conhecida como artística ainda é citada em muitos livros e sites como ginástica olímpica. No passado, já foi chamada de ginástica desportiva e de ginástica de aparelhos. Em circuitos esportivos internacionais é comum ouvir atletas, técnicos e até leigos usando simplesmente as iniciais GA (ginástica artística).
Se as informações apresentadas não foram suficientes para levá-los a se interessarem pela GA, então, acompanhem as performances de atuais ginastas que brilharão nos Jogos de Paris, em julho e agosto de 2024.
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto original está no site da Confederação Brasileira de
Ginástica, disponível em https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/esportes/Ginasticaartistica/; acesso em 13 jan-24)
Observe o excerto do texto: “O pai da ginástica’, como ficou conhecido, além de aperfeiçoar a modalidade (...)”, atente-se para as duas vírgulas que cumprem a função de isolar o aposto explicativo e analise as afirmativas abaixo.
I. “Ao todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas”.
II. “(...) ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes”.
III. “O alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte, criou a primeira escola de ginástica artística em 1811”.
Assinale a alternativa em que as vírgulas tenham essa mesma função:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) II e III apenas.
6) (IBFC - 2024 - Agente de Apoio Operacional (IMBEL)/Ajudante Geral) Em relação à pontuação, observe passagem apresentada analise as afirmativas abaixo:
“(...) os homens competem também na barra fixa, nas barras paralelas, no cavalo com alças e nas argolas.”
I. O sinal de ponto final é usado em função de uma pausa repentina e/ou instantânea. Essa pausa é um pouco mais intensa do que a vírgula, indicando, na maioria dos casos, uma estrutura incompleta.
II. As vírgulas são usadas para separar termos coordenados assindéticos (sem ligação por conectivo) de mesma função sintática e que formam, muitas vezes, enumerações.
III. Para indicar supressão de um pensamento ou de uma ideia apresentada anteriormente é que as vírgulas são usadas.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) I apenas.
D) II apenas.
E) III apenas.
7) (IBFC - 2024 - Advogado (IMBEL)/Empresarial (e mais 25 concursos)
Texto
Como as redes sociais alteram a nossa percepção de tempo (por Daniel Vila Nova)
(Texto adaptado exclusivamente para este concurso.O texto original está disponível em https://gamarevista.uol.com.br/
sociedade/como-as-redessociais- alteram-a-nossa-percepcao-de-tempo/ ; 28 de Setembro de 2021
@GAMAREVISTACOMPORTAMENTOREDES SOCIAISSOCIEDADETEMPO)
Da revolução industrial à digital, o tempo sempre foi modulado pela tecnologia. Entenda como a internet está moldando nossa relação com o relógio
Do Facebook ao Instagram, do Twitter ao Tiktok, a presença dos aplicativos em nossas vidas é tamanha que vem alterando a maneira como entendemos e nos relacionamos com o tempo. Se antes as pessoas lidavam com o que estava ao alcance físico, hoje, com a possibilidade de uma rede que nos conecta instantaneamente a qualquer lugar ou informação do mundo, temos que lidar com diversos “agoras” — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social, somado ao que acontece no espaço físico em que a pessoa está. À medida que a nossa noção de tempo é fragmentada, a maneira com que percebemos e reagimos ao que ocorre ao nosso redor é alterado.
Para a socióloga britânica Rebecca Coleman, da Goldsmiths Universidade de Londres, as redes sociais e o mundo digital passaram a produzir “agoras” diferentes e não um único “agora” uniforme e coeso. Em suas pesquisas, ela se dedica a entender como esses diferentes presentes são moldados por meio de diversas plataformas e práticas. Rebecca indica que, com o advento do digital, passamos a lidar com ao menos três “agoras” diferentes — o agora em tempo real, o agora alongado e o agora eliminado.
O mundo digital transformou o “agora” em um elemento com limites elásticos que se alongam e contraem
Sabe-se que o agora em tempo real é exemplificado por notificações de mensagens e menções em redes sociais, como uma atividade digital que acontece de imediato e que costuma exigir uma resposta, independentemente do horário. Já o agora alongado, exemplificado por quando mexemos nas redes sociais e a atualizamos em busca de conteúdo, é uma ação constante, que nunca é finalizada. Por fim, o agora eliminado, exemplificado por quando buscamos o digital para passar o tempo, é um movimento que busca eliminar o tempo o mais rápido possível, geralmente quando estamos esperando algo acontecer no mundo físico. De acordo com a socióloga britânica, as definições por vezes se entrelaçam, mas ela entende que o mundo digital transformou o “agora” em um elemento com limites elásticos que se alongam e contraem, se expandem e condensam.
Em um período em que tudo parece acontecer ao mesmo tempo, é natural a forma com que a humanidade encara o tempo e suas alterações. “A possibilidade de ter uma comunicação instantânea e constante aliada à disponibilidade de informações de maneira veloz afetam a nossa organização e percepção de tempo”, afirma André Cravo, professor da UFABC, psicólogo e pesquisador na área de neurofisiologia e cognição.
Assim como em outras revoluções tecnológicas ao longo da história, a revolução digital alterou a maneira com que nossa sociedade lida com o conceito de tempo. Enquanto todos tentam se readaptar e entender qual é a nova estrutura temporal a ser seguida, as redes sociais parecem já ter sentido que atenção e tempo não só andam juntos, como também são extremamente lucrativos. (...)
Estratégias para sequestrar sua atenção
As ferramentas utilizadas pelas redes sociais para manter o usuário no aplicativo são das mais variadas — feed infinito, tempo limitado em que postagens ficam disponíveis, timelines não cronológicas. Nada disso é por acaso, alerta Cravo. Na timeline cronológica, você consegue saber até onde consumiu o conteúdo e em que ponto pode encerrar sua visita no aplicativo. Ao quebrar essa ordem cronológica, perde-se a noção de quanto falta para ele ser finalizado. Quando estamos vendo um streaming, é só acabar um episódio que outro começa imediatamente. Da mesma forma, quando uma série ou um filme acabam, outros começam.
A ideia, segundo o psicólogo, é criar a sensação de que aquela tarefa nunca se completa. Já em conteúdos que têm uma data de expiração, como os Stories do Instagram ou o Snapchat, há uma cobrança para que o usuário consuma aquele conteúdo o quanto antes. Aqui, o artifício é o de obrigar o usuário a prestar atenção ao tempo, fazendo com que se visite o aplicativo ao menos uma vez por dia. “Raramente é uma informação completamente imperdível, mas as redes já criam essa sensação de que estamos perdendo algo. Quando isso é potencializado com algo que pode ser perdido, é natural que isso nos afete.” De acordo com Cravo, qualquer tipo de manipulação que afete a relação temporal de alguém vai afetar também a percepção e a organização temporal.
Em relação à pontuação, analise as afirmativas abaixo. Observe a sentença: “(...) temos que lidar com diversos ‘agoras’ — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social”.
I. As reticências são usadas para suprimir um pensamento, uma ideia ou um fragmento do texto.
II. As aspas são comumente utilizadas no início e no final de citações textuais.
III. As vírgulas isolam o aposto “agoras”.
Estão corretas as afirmativas:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) I e III apenas.
8) (IBFC/2024 - Agente (MGS)/Serviço de Parque (e mais 14 concursos) Indique a única oração em que a vírgula foi empregada corretamente:
A) “Vence quem é, mais forte.”
B) “Sempre é melhor não se meter na vida, dos outros.”
C) “A esperteza, vence a força.”
D) “O vizinho de baixo acalmou o vizinho de cima, depois tomou uma decisão.”
9) (IBFC - 2012 - INEP - Técnico em Informações Educacionais - Área I) Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Não me deixe só!
II. Não, me deixe só!
A) A pontuação em II está incorreta.
B) Em II, há um erro de colocação pronominal.
C) Em I, há um erro de colocação pronominal.
D) O sentido é o mesmo em I e II.
E) A pontuação em I é incorreta.
10) (IBFC/2024 - IMBEL - Agente de Apoio) Observe o excerto do texto: “O pai da ginástica’, como ficou conhecido, além de aperfeiçoar a modalidade (...)”, atente-se para as duas vírgulas que cumprem a função de isolar o aposto explicativo e analise as afirmativas abaixo.
I. “Ao
todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas”.
II.
“(...) ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes”.
III. “O
alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte,
criou a primeira escola de ginástica artística em 1811”.
Assinale
a alternativa em que as vírgulas tenham essa mesma função:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
11) (FGV/2024 - Câmara Municipal de São Paulo/SP - Técnico Legislativo – Taquigrafia) Observe o emprego das vírgulas na seguinte frase:
“Deus fez o campo, e o homem, a cidade.”
A afirmação correta sobre o emprego de vírgulas nessa frase é:
A) a primeira vírgula é usada para mostrar fim de uma oração.
B) as duas vírgulas são usadas pelo mesmo motivo.
C) a primeira vírgula é empregada em lugar de um conector.
D) a segunda vírgula é usada para evitar ambiguidade.
E) a segunda vírgula marca uma elipse do verbo.
12) (FGV - Câmara de Salvador - Analista Legislativo Municipal - Área Financeira – 2018) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”.
Na reescritura desse segmento do texto 2, a pontuação está INADEQUADA em relação às regras de pontuação em:
A) Os espanhóis, nos primeiros anos de conquista, resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;
B) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;
C) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;
D) Os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, nos primeiros anos de conquista; trouxeram consigo, por isso, plantas e animais de sua terra natal;
E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.
13) (FGV - TJ AL - Analista Judiciário - Área Oficial de Justiça Avaliador Federal – 2018) “’Votação importante hoje (19/02) e os deputados ao invés de estarem trabalhando e fazendo jus ao salário superior a 25 mil reais, estão trocando e colando figurinha da Copa do Mundo em meio à votação.
Se eu falasse, ninguém acreditaria’, diz o post”. Sobre o emprego de pontuação e de sinais gráficos nesse segmento do texto 2, é correto afirmar que:
A) não deveria haver vírgula após “25 mil reais”;
B) os parênteses explicam um termo anterior;
C) as aspas indicam que o trecho foi literalmente reproduzido;
D) o acento grave em “à votação” está errado;
E) a datação (19/02) deveria aparecer entre vírgulas.
14) (FGV - Prefeitura de Paulínia - Procurador – 2016) Observe a frase a seguir:
“Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem medo não vê fantasmas”.
Os dois pontos entre os dois segmentos da frase podem ser adequadamente substituídos pelo seguinte conectivo:
A) pois.
B) logo.
C) contudo.
D) entretanto.
E) no entanto.
15) (FGV/2024 - TJ-RJ - Mediador Judiciário) Assinale a frase em que o emprego das aspas mostra uma função diferente das demais.
A) “Meu país, com razão ou não” é uma coisa que nenhum patriota poderia sequer pensar em dizer, exceto num caso de desespero. É como dizer “Minha mãe, bêbada ou sóbria”.
B) Como comportar-se com os amigos? “Como gostaríamos que se comportassem conosco”.
C) Interrogado sobre o que seria um amigo, disse: “Uma alma solitária que vive em dois corpos”.
D) Qual é o melhor momento para o jantar? “Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando puder”.
E) Um porco disse ao Carvalho: “Você é grande, forte e potente! Admiro-o muito!” “Eu sei”, respondeu o Carvalho com um suspiro, “faz um bom tempo que você engorda com meus frutos!”
16) (LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2024 - Prefeitura de Turilândia - MA - Motorista - Categoria B) Identifique a frase em que o uso da vírgula está correto:
A) Os alunos gostaram, do passeio à biblioteca.
B) Ele, chegou atrasado na reunião.
C) A garota, que estava no palco, cantou lindamente.
D) Nós, iremos ao cinema mais tarde.
E) Maria gosta, de estudar matemática.
17) (FGV/2024 - Câmara Municipal de São Paulo/SP - Técnico Legislativo – Taquigrafia) Observe o emprego das vírgulas na seguinte frase:
“Deus fez o campo, e o homem, a cidade.”
A afirmação correta sobre o emprego de vírgulas nessa frase é:
A) a primeira vírgula é usada para mostrar fim de uma oração.
B) as duas vírgulas são usadas pelo mesmo motivo.
C) a primeira vírgula é empregada em lugar de um conector.
D) a segunda vírgula é usada para evitar ambiguidade.
E) a segunda vírgula marca uma elipse do verbo.
18) (FGV/2024 - Câmara Municipal de São Paulo/SP - Consultor Técnico Legislativo - Contador) Todas as frases abaixo mostram o emprego de uma vírgula. Assinale a frase em que esse emprego está corretamente justificado.
A) Bahia, 22 de abril de 1500 / separar ou isolar o vocativo.
B) Os pessimistas, devemos deixá-los de lado / indicar a supressão de verbo já enunciado.
C) Em toda revolução, há as pessoas que a fazem e as que se aproveitam dela / separar ou isolar o adjunto adverbial deslocado.
D) Só existem três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha / isolar expressões de valores diversos.
E) O São Paulo não precisa de um psicólogo, mas sim de um psiquiatra / isolar o aposto.
19) (FGV/2024 - Prefeitura de São José dos Campos/SP - Agente de Serviços Gerais) “Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos, mesmo quando a economia decresce, porque então falam de “crescimento negativo”.
Nesse período do texto, as aspas na expressão “crescimento negativo” têm a finalidade de
A) dar destaque às palavras.
B) mostrar que as palavras são usadas em sentido irônico.
C) reproduzir uma expressão alheia.
D) transcrever algo empregado erradamente.
E) acrescentar uma expressão traduzida ao texto.
20) (FGV/2024 - Prefeitura de São José dos Campos/SP - Analista em Gestão Municipal - Administração de Empresas) Assinale a frase abaixo em que a vírgula é empregada por necessidade de clareza.
A) Se mosquito fosse malandro, mordia antes e zunia depois.
B) Há flores em todas as estações, assim como loucuras em todas as idades.
C) Meu pai admirava o esforço, e a preguiça considerava desprezível.
D) Procura na natureza e, se souberes encontrar, acharás o que procurares.
E) Viver muito, eis a ambição de quase todos, poucos, porém, têm a ambição de viver bem.
21) (FGV/2024 - Prefeitura de São José dos Campos/SP - Auditor Tributário Municipal) Assinale a frase cuja vírgula está corretamente justificada.
A) Todas as especulações são cinza, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde. / separar o vocativo.
B) Fui passear com as árvores, e o resultado é que fiquei mais alto. / separar uma oração reduzida.
C) A ave canta, mesmo quando o galho começa a estalar. / marcar a elipse do verbo.
D) Mesmo quando uma ave anda, sente que tem asas. / separar elementos de mesma função.
E) A flor do vaso sorri, mas já não está sorrindo mais. / evitar ambiguidade.
22) (IBFC - 2024 - IMBEL - Advogado Empresarial) Em relação à pontuação, analise as afirmativas abaixo. Observe a sentença: “(...) temos que lidar com diversos ‘agoras’ — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social”.
I. As reticências são usadas para suprimir um pensamento, uma ideia ou um fragmento do texto.
II. As aspas são comumente utilizadas no início e no final de citações textuais.
III. As vírgulas isolam o aposto “agoras”.
Estão corretas as afirmativas:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) I e III apenas.
23) (FGV/2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Agente de Defesa Civil) Uma frase interrogativa é a que formula uma pergunta. Quando a resposta pode ser sim/não, dizemos que a interrogação é total, e, em caso contrário, parcial.
Assinale a frase que mostra uma interrogação total.
A) O que você vai fazer neste final de semana?
B) Você, como eu, tem medo de escuridão?
C) Você está no vestibular para Medicina ou Enfermagem?
D) Para onde você vai amanhã de manhã?
E) Como você descobriu meu telefone?
24) (FGV/2023 - Câmara dos Deputados - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Contador – Manhã) As frases a seguir foram escritas sem qualquer sinal de pontuação. Assinale a frase que deveria incluir duas vírgulas obrigatoriamente.
A) De tudo o que você diz em português as pessoas duvidam.
B) Como dizia o esquartejador vamos por partes.
C) A imprensa mente deturpa os fatos e agride o vernáculo.
D) O presidente reina por quatro anos na América e o jornalismo por todo o sempre.
E) Eu quando tenho de enviar uma mensagem não escrevo um livro vou aos Correios.
25) (FGV/2024 - Mediador Judicial (TJ RJ) Assinale a frase em que o emprego das aspas mostra uma função diferente das demais.
A) “Meu país, com razão ou não” é uma coisa que nenhum patriota poderia sequer pensar em dizer, exceto num caso de desespero. É como dizer “Minha mãe, bêbada ou sóbria”.
B) Como comportar-se com os amigos? “Como gostaríamos que se comportassem conosco”.
C) Interrogado sobre o que seria um amigo, disse: “Uma alma solitária que vive em dois corpos”.
D) Qual é o melhor momento para o jantar? “Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando puder”.
E) Um porco disse ao Carvalho: “Você é grande, forte e potente! Admiro-o muito!” “Eu sei”, respondeu o Carvalho com um suspiro, “faz um bom tempo que você engorda com meus frutos!”
26) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Aracaju - SE - Professor - Disciplina: Arte)
A respeito do vocabulário e da estrutura linguística do texto CG1A1-I, julgue o item que se segue.
A supressão da
vírgula empregada após “públicas” (primeiro período do
terceiro parágrafo) prejudicaria a correção gramatical do texto.
C. Certo
E. Errado
27) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - TSE - Analista Judiciário - Área: Administrativa - Especialidade: Contabilidade)
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte.
No
trecho “dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido,
exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...”
(quarto período do primeiro parágrafo), as vírgulas foram
empregadas para separar expressões de caráter explicativo.
C. Certo
E Errado
28) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - TSE - Analista Judiciário - Área: Administrativa - Especialidade: Contabilidade)
Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
No início do quinto parágrafo, a vírgula
empregada após o verbo “ilustrar” é facultativa e sua supressão
preservaria a correção gramatical do texto.
C. Certo
E. Errado
29) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - TSE - Técnico Judiciário - Área: Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial)
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1, julgue o item seguinte.
A correção gramatical e a coerência do texto
seriam preservadas caso as vírgulas que isolam a oração “a que
parece Rui ter concorrido” (primeiro período do sexto parágrafo)
fossem suprimidas.
C. Certo
E. Errado
GABARITO:
1) Letra “d”. Não se deve separar com vírgula o sujeito de seu predicado.
2) Letra “a”. ✓ “Duzentos gramas de queijo são pouco para o pão de queijo.”
→ Quando o sujeito indicar quantidade, preço ou medida (no plural), o verbo “ser” fica no singular quando aparece nas expressões “é muito”, “é pouco”, “é demais”, “é mais que”, “é menos que”… Por isso: duzentos gramas de queijo é pouco (erro de concordância verbal).
3) Letra “c”.
4) Letra “d”. Citação direta: Quando utiliza exatamente as palavras do autor citado, sempre entre “aspas”.
Citação indireta: As palavras são próprias mas explicam o conceito de outro autor, integrado ao texto principal.
A citação indireta também é conhecida como paráfrase. Ela é utilizada quando quem está escrevendo o texto incorpora ideias do texto original, mas as apresenta com as suas próprias palavras.
Citação Direta -> Discurso direto
O autor transmite exatamente o que o personagem disse, com o uso de aspas, dois pontos e travessões. Nesse caso, o personagem "tem voz".
Ex.: Estávamos estudando juntos, e então ele disse: "Rapaz, como você já conseguiu fazer mais de 13 mil questões?"
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Citação Indireta -> Discurso indireto
O autor transmite o que o personagem disse, mas com suas próprias palavras.
Ex.: Estávamos estudando juntos e ele me perguntou como que eu consegui fazer mais de 13 mil questões...
--------------------------------------------------------------------------
5) Letra “c”. ~Gabarito: Alternativa C)~
Observe o excerto do texto: “O pai da ginástica’, como ficou conhecido, além de aperfeiçoar a modalidade (...)”, atente-se para as duas vírgulas que cumprem a função de isolar o aposto explicativo e analise as afirmativas abaixo.
I. “Ao todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas”. Incorreto
Ao todo – adjunto adverbial em início de frase. A vírgula é usada para gerar ênfase ao que vem logo em seguida, embora seja - gramaticalmente - uma vírgula facultativa, aqui ela é usada por opção do autor mais por razões estilísticas.
A expressão usada para indicar totalidade ou o resultado final de uma contagem ou soma.
Vírgula + adjunto adverbial deslocado (início de frases/orações)
a vírgula é obrigatória quando o adjunto adverbial for composto por mais de 3 palavras e estiver deslocado.
A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras.
Use sempre a vírgula para separar o adjunto adverbial longo que estiver deslocado.
II. “(...) ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes”. Incorreto
Vírgula usada para segregar termos de uma enumeração. Todos os termos são objetos direto do verbo “obter”.
A vírgula enumerativa é aquela usada para segregar termos de uma enumeração:
é utilizada para separar itens em uma lista enumerativa de elementos que possuem a mesma função sintática;
busca gerar clareza e evitar ambiguidades, especialmente em listas em que os itens são complexos, já que a ausência da vírgula poderia indicar associação errônea entre os elementos.
III. “O alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte, criou a primeira escola de ginástica artística em 1811”. Certo
O trecho entre vírgulas é aposto explicativo de Friedrich Ludwig: insere uma informação adicional sobre o alemão.
Assinale a alternativa em que as vírgulas tenham essa mesma função:
Em relação à pontuação, observe passagem apresentada analise as afirmativas abaixo:
“(...) os homens competem também na barra fixa, nas barras paralelas, no cavalo com alças e nas argolas.”
As vírgulas acima são chamadas de vírgulas enumerativas.
A vírgula enumerativa é aquela usada para segregar termos de uma enumeração:
é utilizada para separar itens em uma lista enumerativa ou uma sequência;
são usadas para distinguir cada item na lista, facilitando a leitura e compreensão do texto;
I. O sinal de ponto final é usado em função
de uma pausa repentina e/ou instantânea. Essa
pausa é um pouco mais intensa do que a vírgula, indicando, na
maioria dos casos, uma estrutura incompleta. Incorreto
Pelo contrário, o ponto final indica – regra geral – o fim de uma estrutura.
Ponto final - usado para indicar o fim de uma sentença completa;
Vírgula - usada para indicar uma pausa menor dentro de uma sentença;
pode segregar elementos ou orações que estão relacionados, mas que necessitam de uma pequena pausa para clareza ou ênfase.
Ponto continuativo (ou continuação) - encerra um período e dá início a outro “dentro” do mesmo parágrafo;
OBS: algumas bancas não fazem distinção entre o ponto final e ponto continuação. Consideram como “iguais”. Então devemos ficar atentos ao estilo da banca.
II. As vírgulas são usadas para separar termos coordenados assindéticos (sem ligação por conectivo) de mesma função sintática e que formam, muitas vezes, enumerações. Certo
As vírgulas são usadas para segregarem termos de uma enumeração, que desempenham a mesma função sintática, os quais são coordenados assindéticos.
III. Para indicar supressão de um pensamento ou de uma ideia apresentada anteriormente é que as vírgulas são usadas. Incorreto
Aqui no item III, a banca conceitua a vírgula vicária, que não é o caso das vírgulas do fragmento.
Vírgula vicária: é um elemento de pontuação que substitui algum termo da oração – muito utilizada para substituir verbos.
pode ser considerada uma forma de figura de linguagem chamada zeugma, que é um tipo especial de elipse, porque substitui algum tempo da oração já mencionado anteriormente.
Exemplos: “em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e quem não tinha (RECEBIA), R$ 1.294,00”
Estão corretas as afirmativas:
Precisamos indicar os itens corretos sobre a pontuação do trecho abaixo:
“(...) temos que lidar com diversos ‘agoras’ — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social”.
I. As reticências são usadas para suprimir um pensamento, uma ideia ou um fragmento do texto.
Correta. As reticências podem indicar, entre outras funções, hesitação na fala (o que pode revelar emoções), suspensão / interrupção do pensamento, ideia de continuidade da ação ou sentido incompleto da frase (o que propõe ao leitor uma reflexão ou uma interpretação). Essa pontuação também aparece entre parênteses ou colchetes para indicar a omissão de uma parte do texto original, e foi isso que aconteceu no trecho destacado.
II. As aspas são comumente utilizadas no início e no final de citações textuais.
Correta. Essa pontuação é utilizada para sinalizar citações, palavras estrangeiras, títulos de obras (jornais, livros, revistas, artigos, sites, etc.), gírias e expressões populares. As aspas também são usadas para sinalizar que o termo foi empregado fora de seu sentido comum e para destacar o sentido de termos, podendo indicar ironia ou crítica.
No trecho destacado, as aspas indicam que aquele é um fragmento extraído do texto, ou seja, uma citação direta.
III. As vírgulas isolam o aposto “agoras”.
Incorreta. No trecho destacado, as vírgulas separam os elementos da enumeração, uma lista de elementos que integram certo grupo ou conjunto. Nesse caso, são exemplos dos "agoras" mencionados anteriormente. O travessão é a pontuação que, no trecho destacado, separa o aposto enumerativo.
Estão corretos apenas os itens I e II (alternativa "D").
8) De acordo com Maria Tereza de Queiroz Piacentini, em Só Vírgula: Método Fácil em Vinte Lições, a vírgula serve para esclarecer e ajudar, e não atrapalhar e comprometer o entendimento da mensagem. Ainda segundo a mestra, listam-se sete observações quanto à vírgula:
1)
A vírgula é gramatical (lógico-sintática).
Não é usada simplesmente para marcar uma pausa. A pontuação gramatical nem sempre corresponde à pontuação expressiva.
2) Na leitura, pode haver pausa onde não há vírgula.
Mas onde há vírgula, muda-se o tom de voz, de inflexão.
3) A vírgula pode ser pessoal.
Quando serve para dar realce, é pessoal. O que você destaca, outra pessoa pode preferir não fazê-lo.
4) Não há uniformidade entre os escritores quanto ao emprego da vírgula.
De acordo com seu estilo, uns a usam mais e outros menos.
Mas algumas de uso geral são possíveis.
6) A vírgula apenas assinala uma separação de sentido que já existe mentalmente.
Não se usa a vírgula, portanto, entre termos que mantêm ligação íntima e lógica (sujeito e predicado, verbo e complementos verbais, por exemplo).
7) O principal objetivo da vírgula é a clareza.
Ela deve esclarecer o sentido da frase, não deixando margem a dúvidas e ambiguidades.
a) “Vence quem é, mais
forte.”
Incorreto.
A vírgula está separando o sujeito (quem) do predicativo (mais
forte). Há ordem direta, é incabível o uso da vírgula. Para
corrigir a frase, basta retirar o sinal de pontuação: "Vence
quem é mais forte".
b) “Sempre
é melhor não se meter na vida, dos
outros.”
Incorreto.
Separou-se o adjunto adnominal (dos outros) do núcleo (vida). Só
existe um caso em que se separa o adjunto de seu núcleo: quando
existe a relação "autor e obra". Ex.: os jovens não se
interessam em ler Os Lusíadas, de Camões. Corrigindo: "Sempre
é melhor não se meter na vida dos outros".
c) “A
esperteza, vence
a força.”
Incorreto.
Há um erro clássico: separou-se o sujeito (A esperteza) do
predicado (vence a força). Basta retirar o sinal de pontuação: "A
esperteza vence a força".
d) “O
vizinho de baixo acalmou o vizinho de cima, depois tomou uma
decisão.”
Correto.
A vírgula separa orações coordenadas assindéticas:
1ª
oração: "O vizinho de baixo acalmou o vizinho de cima";
2ª
oração: "depois tomou uma decisão".
Nesses
casos, a vírgula é obrigatória, porque orações assindéticas NÃO
possuem síndeto (= conectivos); elas se separam por vírgula.
9) MINI RESUMO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL ⚡
⭐ • Próclise = pronome antes do verbo
► Palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem ou de modo algum. Exemplo: nada me perturba.
► Conjunções subordinativas: quando, se, porque, qual, conforme, embora ou logo que. Exemplo: Quando se trata de falar em inglês ele é um exemplo.
⭐ • Ênclise = colocação do pronome pessoal átono depois do verbo
►Imperativo afirmativo: arrume-se
►Verbo no gerúndio: convencendo me
►Pronome oblíquo
►Infinitivo impessoal: dedicar-se.
Gabarito Alternativa | B |.
10) I. “Ao todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas”. -> Vírgula utilizada para deslocar um ADJUNTO ADVERBIAL.
II. “(...) ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes”. -> Vírgula utilizada para separar termos de uma MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA.
III. “O alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte, criou a primeira escola de ginástica artística em 1811”. -> Vírgula utilizada para separar um APOSTO EXPLICATIVO.
Gabarito C
Direto ao ponto!
I - ❌“Ao todo, Comaneci conquistou nove medalhas olímpicas”.
A vírgula após "Ao todo" é uma vírgula para separar uma expressão adverbial do restante da frase.
II - ❌“(...) ela obteve 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes”.
Temos uma lista de conquistas e as vírgulas são usadas para separar os itens da lista.
III - ✅ “O alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, apaixonado pelo esporte, criou a primeira escola de ginástica artística em 1811”.
Neste caso, “apaixonado pelo esporte” é um aposto explicativo que fornece mais detalhes sobre “Friedrich Ludwig Christoph Jahn” e é isolado por vírgulas, um aposto explicativo
11) Letra “e”.
12) Letras “c” e “e”.
13) Letra “c”.
14) Letra “a”. Os dois pontos pode ser substituído por "pois".
15) Letra “e”. A função diferente das aspas é mostrada na opção:
E. "Eu sei", respondeu o Carvalho com um suspiro, "faz um bom tempo que você engorda com meus frutos!"
Nessa frase, as aspas estão sendo usadas para indicar diretamente o discurso direto, enquanto nas outras opções, as aspas são usadas para destacar citações ou pensamentos.
16) Letra “c”. Separar termos coordenados (independentes um do outro na oração) - “Eu ouço todo tipo de música: MPB, samba, rock, funk, pop...”
Separar orações coordenadas - “Meu dia foi cheio de compromissos. Fui ao mercado, limpei a casa, encontrei a Rúbia, terminei de ler um livro..."
Isolar elementos repetidos no enunciado - “Vou perder minha paciência já, já.”
Separar o nome do lugar nas datas - “Macapá, 30 de agosto de 2021”
17) Letra “e”. Pessoal, elipse é a omissão de um termo que NÃO foi expressamente mencionado, mas que pode ser facilmente identificado ou presumido no contexto. Na questão em comento, trata-se de uma Zeugma: tipo específico de elipse que omite um termo que expressamente JÁ FOI MENCIONADO.
“Deus fez o campo, e o homem, a cidade.”
Depreende-se, facilmente, que a vírgula substitui o verbo “fazer”: o homem FEZ a cidade. Por substituir um verbo omitido numa Zeugma, essas vírgulas são chamadas de vírgulas vicárias.
18) Letra “c”. Em A a vírgula isola local e data.
Em B a vírgula isola um aposto.
Em D a vírgula separa elementos em uma enumeração.
Em E a vírgula separa uma oração concessiva.
19) Letra “c”. "Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos, mesmo quando a economia decresce, porque então (eles - econo. e político) falam de “crescimento negativo""
Quem fala disso? Economista e políticos
Ele não tá sendo irônico (apesar de parecer). Apenas tá mostrando a forma "técnica" como é repassada a notícia pelos políticos e economistas em razão dos fatos econômicos.
20) Letra “c”. Meu pai admirava o esforço, e a preguiça considerava desprezível.
Nesta frase, a vírgula é utilizada para separar duas orações coordenadas adversativas, tornando mais claro o contraste entre o que o pai admirava e o que considerava desprezível.
21) Letra “a”. Vocativo;
O vocativo é o termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se deslocar pela oração. Muito encontrado em textos injuntivos, em que o locutor do texto se dirige diretamente ao interlocutor.
Veja os exemplos trazidos pelo Pestana:
Só tem uma garrafa, mãe!
Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será um vocativo se acompanhado de ó).
A) Todas as especulações são cinza, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde. / separar o vocativo.
Veja que a expressão "meu amigo" não exerce parte nem do sujeito e nem do predicado, diferente do aposto, por exemplo, que mantém relação sintática com os termos da oração, seja para atribuir uma explicação, enumeração, especificação, etc.
Portanto, ao dizer "meu amigo", temos um chamamento, ou seja, percebe-se que a intenção do autor é se aproximar do leitor, chamando-o diretamente.
B) Fui passear com as árvores, e o resultado é que fiquei mais alto. /separar uma oração reduzida.
Observe que a conjunção integrante "que" está introduzindo uma oração desenvolvida, isto é, uma oração subordinada substantiva predicativa - (pois exerce função de predicado do verbo "ser" - verbo de ligação).
Outra observação é ver que temos uma vírgula antes da conjunção aditiva "E", porém como sabemos, em regra não se pode usar vírgula antes do "E", uma exceção é quando o "E" serve para separar sujeitos diferentes, ai teremos o uso da vírgula obrigatória. Assim, percebas que temos um verbo de ligação ligando um sujeito a seu atributo, portanto, o uso da vírgula se dá pela presença de sujeitos diferentes.
Obs: Oração reduzida: "Fui passear com as árvores, e o resultado foi ficar mais alto"
C) A ave canta, mesmo quando o galho começa a estalar. / marcar a elipse do verbo.
A vírgula se justifica pela presença da conjunção subordinativa concessiva - "mesmo quando".
D) Mesmo quando uma ave anda, sente que tem asas. / separar elementos de mesma função.
A vírgula é usada para separar uma oração principal da oração subordinada, neste caso temos a conjunção "mesmo quando" introduzindo uma causa.
E) A flor do vaso sorri, mas já não está sorrindo mais. / evitar ambiguidade.
Temos uma conjunção adversativa separando ambos os períodos, motivo esse que justifica o uso da vírgula.
22) Letra “b”. Em relação à pontuação, analise as afirmativas abaixo. Observe a sentença: “(...) temos que lidar com diversos ‘agoras’ — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social”.
I. As reticências são usadas para suprimir um pensamento, uma ideia ou um fragmento do texto. CERTO
II. As aspas são comumente utilizadas no início e no final de citações textuais. CERTO
III. As vírgulas isolam o aposto “agoras”. ERRADO: a única virgula do trecho foi usada para separar oração coordenada.
23) Letra “b”. ''Quando a resposta pode ser sim/não, dizemos que a interrogação é total''
B) Você, como eu, tem medo de escuridão? NÃO!
24) Letra “e”. Precisamos indicar a frase que precisaria ter, obrigatoriamente, duas vírgulas. Já vou avisando que esta questão é um pouco polêmica. Vamos lá?
a) De tudo o que você diz em português as pessoas duvidam.
Sem vírgula. O segmento "De tudo o que você diz em português" vem no início do período, mas exerce a função de objeto indireto do verbo "duvidar". Os complementos (verbais e/ou nominais) não podem ser separados dos termos que complementam. Assim, não podemos inserir uma vírgula nessa frase.
b) Como dizia o esquartejador vamos por partes.
Uma única vírgula possível. Temos que inserir uma vírgula para isolar a oração subordinada adverbial deslocada para o início do período. O segmento "Como dizia o esquartejador" funciona como adjunto adverbial de conformidade (oração subordinada adverbial conformativa).
Correção: Como dizia o esquartejador, vamos por partes.
c) A imprensa mente deturpa os fatos e agride o vernáculo.
Uma única vírgula possível. Somente é necessária uma vírgula para separar as orações coordenadas ("mente" e "deturpa os fatos") não interligadas por conjunção. Vejam que a conjunção "e" conecta as duas últimas orações, por isso a vírgula não é necessária ali.
Correção: A imprensa mente, deturpa os fatos e agride o vernáculo.
d) O presidente reina por quatro anos na América e o jornalismo por todo o sempre.
Uma única vírgula obrigatória. Como conjunção aditiva, a regra geral é a de não empregarmos vírgula antes do "e". Empregamos vírgula, no entanto, quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes. É o que acontece aqui na alternativa "D". As orações coordenadas possuem sujeitos diferentes: "O presidente" e "o jornalismo", respectivamente. No entanto, boa parte dos estudiosos considera essa vírgula facultativa. Sendo assim, não se trata de uma pontuação obrigatória.
A vírgula obrigatória é a que marca a elipse do verbo "reinar", que deve ser inserida logo após o substantivo "jornalismo".
Correção: O presidente reina por quatro anos na América e o jornalismo, por todo o sempre.
e) Eu quando tenho de enviar uma mensagem não escrevo um livro vou aos Correios.
São necessárias pelo menos duas vírgulas. Vamos empregar duas vírgulas para isolar completamente a oração intercalada "quando tenho de enviar uma mensagem". Além disso, recomenda-se que a oração coordenada assindética (não conectada por conjunção) "vou aos Correios" seja separada do restante do período por meio de uma pausa maior do que a das vírgulas. Para isso, podemos usar ponto e vírgula ou dois pontos.
Eu, quando tenho de enviar uma mensagem, não escrevo um livro: vou aos Correios.
Eu, quando tenho de enviar uma mensagem, não escrevo um livro; vou aos Correios.
No entanto, não é proibido usar vírgula para separar essas duas orações finais. Em outras palavras, não é obrigatório o uso de uma pausa maior. Isso é algo recomendado, para diferenciar o segmento coordenado e o segmento subordinado ("quando tenho de enviar uma mensagem"). Sendo assim, também estaria correta a construção com três vírgulas:
Para considerarmos esta alternativa CORRETA, temos que entender que o examinador quis pedir a frase em que PELO MENOS duas vírgulas são obrigatórias. E é aqui que está a polêmica da questão, pois o enunciado dá a entender que a alternativa adequada deve trazer exatamente duas vírgulas. Como as demais alternativas estão descartadas, conforme os comentários anteriores, esta alternativa "E" é a mais adequada, ou seja, é a única que, de alguma forma, poderia ser considerada correta.
Fica registrada aqui a polêmica envolvendo a questão. E é sempre bom reforçar: não briguem com a Banca na hora da prova. Apesar de não ser um cenário ideal, muitas vezes é preciso identificar a alternativa mais adequada, menos errada, mais completa, etc. Façam isso na hora da prova e depois entrem com recurso para tentar anular a questão ou modificar o gabarito, conforme a necessidade.
25) Letra “e”. Esta prova demonstra uma tendência da FGV: trabalhar a semântica.
A semântica é a interpretação que se dá aos enunciados, o sentido que as palavras assumem na frase.
Você certamente sabe que as aspas têm apenas duas funções básicas:
Apresentar citações - aqui temos algumas subdivisões nos tipos de citações. Podem ser citações de falas, de trechos de textos, de nomes de mídias e livros, etc. Podem representar a inserção de falas de terceiros - discurso direto.
Realçar uma palavra usada em sentido pouco usual - aqui também temos subdivisões. A palavra pode ser estrangeira, pode ser um neologismo, uma gíria. Pode também indicar o uso conotativo de uma palavra comum, pode realçar uma ironia ou um tom malicioso.
Olhando para as alternativas dadas, podemos perceber que em todos os casos as aspas apresentam citações. Portanto, não é a função básica das aspas que está em jogo aqui. Você precisa analisar o tipo das citações apresentadas. Vejamos:
a) “Meu país, com razão ou não” é uma coisa que nenhum patriota poderia sequer pensar em dizer, exceto num caso de desespero. É como dizer “Minha mãe, bêbada ou sóbria”.
Errada: O narrador da frase apresenta duas citações de falas de terceiros - são duas falas comuns que poderiam ser ouvidas no cotidiano.
b) Como comportar-se com os amigos?
“Como gostaríamos que se comportassem conosco”.
Errada: O narrador da frase apresenta uma citação de terceiros - representa uma fala que alguém poderia dizer para você.
c) Interrogado sobre o que seria um
amigo, disse: “Uma alma solitária que vive em dois corpos”.
Errada: O narrador da frase apresenta uma citação de terceiros - representa algo que alguém falou (discurso direto).
d) Qual é o melhor momento para o
jantar? “Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando
puder”.
Errada: O narrador da frase apresenta uma citação de terceiros - representa uma fala que alguém poderia dizer para você. Neste caso, a citação é praticamente um ditado popular ou um bordão.
e) Um porco disse ao Carvalho:
“Você é grande, forte e potente! Admiro-o muito!” “Eu sei”,
respondeu o Carvalho com um suspiro, “faz um bom tempo que você
engorda com meus frutos!”
Correta: Nesta alternativa, as aspas isolam falas de duas pessoas diferentes - citações de um diálogo.
Observamos na alternativa E uma forma menos comum de construção desse tipo de discurso direto. Normalmente, textos que representam diálogos usam o travessão e intercalam as falas em linhas diferentes, para facilitar a "visualização" do leitor. Apesar de pouco usual, pode-se ver que é o que acontece na letra E. As aspas isolam falas de dois personagens distintos: o porco e o carvalho.
É por este motivo que na alternativa E as aspas mostram uma função diferente das demais. Ao contrário das demais alternativas, em que as aspas isolam falas de terceiros sem denotar a presença de dois interlocutores, na letra E as aspas isolam falas de um diálogo.
26) CERTO. ORAÇÕES ADVERBIAIS DESLOCADAS DEVEM SER SEGUIDAS DE VÍRGULA, LOGO, SUA RETIRADA INCORRERIA EM INCORREÇÃO GRAMATICAL.
Na questão, tem-se uma oração subordinada adverbial temporal e NÃO um advérbio de longa extensão.
Oração adverbial deslocada = Vírgula OBRIGATÓRIA.
Oração adverbial no final do período, ou seja , na sua posição original = vírgula FACULTATIVA
Oração subordinada adverbial temporal descolada. Obrigatoriedade da vírgula. Caso a virgula viesse depois da oração principal, no final do período, a vírgula seria facultativa.
27) Gabarito Errado. Caráter enumerativo.
... temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...
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Comentário:
No trecho mencionado, as vírgulas não estão sendo usadas para separar expressões de caráter explicativo, mas sim para listar diferentes ações ou finalidades da comunicação.
As vírgulas têm a função de separar os itens de uma enumeração, e não de esclarecer ou detalhar um conceito de forma explicativa.
Portanto, as vírgulas estão sendo usadas para indicar uma sequência de ações, e não para separar orações ou elementos explicativos.
Assim, a afirmação está errada.
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28) Gabarito ERRADO. O "Para Ilustrar" caracteriza uma ORAÇÃO adverbial deslocada, sendo, portanto, obrigatória o uso da vírgula.
Atenção! Cuidado para não confundir com a regrinha do adjunto adverbial de curta extensão.
Ex.: "Na floresta, encontraram uma cabana abandonada."
Embora o "na floresta" esteja deslocado, a retirada da vírgula é facultativa, pois representa um adjunto adverbial de curta extensão, o que pode ser retirada sem prejudicar o sentido e correção gramaticais.
Adjunto Adv. de Curta Extensão: Até 3 termos sendo facultativa vírgula
Adjunto Adv. de Longa Extensão: Mais de 3 termos sendo obrigatória a vírgula
Gabarito: Errado.
Atente-se para a ''jurisprudência'' da banca: segundo o CEBRASPE, a vírgula é obrigatória para isolar um oração adverbial, desenvolvida ou reduzida, deslocada da ordem direta. Reforço isso porque há gramáticos os quais dizem que, se a oração adverbial for de curta extensão (como o exemplo do enunciado), a vírgula poderia ser suprimida. Para o CEBRAPSE, NÃO!
29) GABARITO: CERTO.
Atenção ao comando da questão: pergunta se a alteração indicada é possível, sem prejuízo à gramática e à coerência.
Na frase em questão, o trecho "a que parece Rui ter concorrido" tem função sintática de aposto explicativo, explicando a eleição sobre a qual o período trata.
Ao retirar as vírgulas, o trecho destacado passa a assumir a função sintática de oração subordinada adjetiva restritiva, e qual a função dela? Restringir/qualificar/circunstanciar o substantivo antecedente (normalmente situado na oração principal, qual seja, a eleição).
Portanto, responda, muda as relações sintáticas? Sim! Há prejuízo gramatical? NÃO! Há prejuízo na coerência? NÃO!
A afirmação está CORRETA. A retirada das vírgulas que isolam a oração "a que parece Rui ter concorrido" não causa prejuízo gramatical nem alteração de sentido no texto.
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